Brigo (Monarquia Lusitana)

Brigo sucede a Jubalda e faz parte da lista de reis lendários mencionados por vários autores portugueses e espanhóis, entre o Séc. XVI e XVIII, por exemplo, Florián de Ocampo ou Bernardo de Brito.

Bernardo de Brito atribui-lhe um período exacto (1906 a.C. - 1855 a.C.). Foi frequentemente associado à terminação "briga" de várias cidades portuguesas antigas, como Conimbriga, Merobriga, Lacobriga, etc.

Por exemplo, João de Barros acerca de Favaios diz

Favaios - é uma vila na parte de Galiza, e agora em Portugal, na comarca de Trás os Montes, chamou-se Flavia como dizem letreiros antigos que ali vi. Parece que Ptolomeu lhe chama Flaviobriga, daquelas que edificou el Rey Brigo.[1]

É descrito no Capítulo 6 da Monarchia Lusytana:

"Do rei Brigo, Senhor de Espanha, e do particular amor que teve aos Lusitanos.".[2]

Precedido por
Jubalda
Monarquia Lusitana (lendário)
1906 a.C. - 1855 a.C.
Sucedido por
Tago

Referências

  1. Barros, João de (1549). Libro das antiguidades e cousas notáueis de Antre Douro e Minho, e de outras muitas de España e Portugual. [S.l.: s.n.] 
  2. Monarchia Lusytana. Bernardo de Brito (1597)