Como Água para Chocolate (livro)
Como água para chocolate | |||||||
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Como água para chocolate: romance de entregas mensais, com receitas, amores e remédios caseiros [PT] Como água para chocolate [BR] | |||||||
Autor(es) | Laura Esquivel | ||||||
Idioma | Castelhano | ||||||
País | México | ||||||
Assunto | Amor, realismo mágico | ||||||
Linha temporal | princípio do século XX, à beira da Revolução | ||||||
Localização espacial | Norte do México, Piedras Negras | ||||||
Lançamento | 1989 | ||||||
ISBN | 978-0-385-72123-3 e 978-0-7807-3907-9 | ||||||
Edição portuguesa | |||||||
Tradução | Cristina Rodriguez | ||||||
Editora | Asa | ||||||
Lançamento | 1993 | ||||||
Páginas | 229 | ||||||
ISBN | 972-41-1198-9 | ||||||
Edição brasileira | |||||||
Tradução | Olga Savary | ||||||
Editora | Martins Fontes | ||||||
Lançamento | 1993 | ||||||
Páginas | 205 | ||||||
ISBN | 8533602197 | ||||||
Cronologia | |||||||
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Como Água para Chocolate é um romance da escritora mexicana Laura Esquivel. Foi usado como base para o filme homônimo.[1] Acompanha as histórias com 12 receitas tradicionais mexicanas, uma para cada mês[2].
Quase 30 anos depois da publicação desta obra, a autora Laura Esquível publicou a continuação El diario de Tita[3].
O livro é considerado um marco do romance feminista no país, por retratar o espaço doméstico como campo de resistência feminino. O domínio da cozinha permite à protagonista autonomia e uma área "onde sua subjetividade pode aflorar em consonância com sua criatividade e liberdade artística. O fazer culinário, deste modo, acaba por ressignificar as experiências das personagens femininas no romance, pois é da cozinha de onde surgem as estratégias de expressão e de resistência"[4].
A inspiração da história nasceu da experiência dos primeiros anos da infância de Laura Esquivel, que morou com a avó e a mãe e na cozinha escutava “[...] todo tipo de histórias, mas acima de tudo, histórias de mulheres”[5].
Personagens
- Tita de La Garza- protagonista. Como é tradicional nesse país, Tita, por ser a filha mais nova, não se deve casar, para que possa cuidar da sua mãe na velhice. É uma cozinheira da casa.
- Rosaura de La Garza - irmã de Tita, casa-se com Pedro
- Gertrudis de La Garza - irmã de Tita e Rosaura, foge e vai trabalhar num bordel
- Pedro
- John Brown
Receitas
- Janeiro: Tortas de Natal.
- Fevereiro: Bolo Chabela.
- Março: Codornizes em pétalas de Rosas.
- Abril: Mole de peru com amêndoa e gergelim.
- Maio: Chorizo nortenho.
- Junho: Massa para fazer fósforos.
- Julho: Caldo de rabinho de boi.
- Agosto: Champandongo.
- Setembro: Chocolate e Bolo-rei.
- Outubro: Rabanadas de Nata.
- Novembro: Feijões gordos com chiles à Tezcucana.
- Dezembro: Chiles em nogado.
Referências
- ↑ Como Água para Chocolate Arquivado em 22 de novembro de 2011, no Wayback Machine. Cenas de Cinema 9acessado em 27 de junho de 2011)
- ↑ http://comoaguaparachocolate-tradu.blogspot.pt/2012/05/documentales-autora-libro-pelicula-etc.html
- ↑ http://cultura.elpais.com/cultura/2016/07/13/actualidad/1468432849_927065.html#?ref=rss&format=simple&link=guid
- ↑ Santos, Jenison Alisson; Lúcio, Ana Cristina Marinho (30 de junho de 2017). «Opressão e resistência na cozinha em Como água para chocolate, de Laura Esquivel». Revista Criação & Crítica (18): 138–151. ISSN 1984-1124. doi:10.11606/issn.1984-1124.v0i18p138-151. Consultado em 31 de maio de 2022
- ↑ ESQUIVEL, Laura (2014). Íntimas suculencias: tratado filosófico de cocina. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Alfaguara. p. 14