Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais
Codemig | |
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Razão social | Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais |
Atividade | Mineração |
Gênero | sociedade de economia mista |
Fundação | 1957 (67 anos) |
Sede | Belo Horizonte, MG, Brasil |
Área(s) servida(s) | Minas Gerais |
Proprietário(s) | Codemge (99,99%) |
Subsidiárias | COMIPA |
Website oficial | www |
A Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig) é uma sociedade de economia mista responsável pela exploração de nióbio do estado de Minas Gerais. É uma subsidiária da Codemge. Em 2019, durante o Governo Zema, cogitava-se privatizar a companhia, como forma de poder entrar no Plano de recuperação econômica da União.[1][2]
Histórico
Em 1957, foi criada a Companhia Agrícola de Minas Gerais (Camig), pela Lei nº 1.716, de 21/12/1957. A companhia absorveu o patrimônio, as atribuições e os direitos da Fertilizantes Minas Gerais S/A (Fertisa), empresa de economia mista que foi criada no início da década de 1950.[3]
A Camig passou a deter os direitos de lavra da apatita (fosfato) e do pirocloro (nióbio), substuindo a Fertisa no contrato de arrendamento com a Distribuidora e Exportadora de Minérios e Adubos S/A (Dema). Alguns anos depois, a Dema teve sua razão social alterada para Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM).[3]
Em 1972, foi constituída a Companhia Mineradora de Pirocloro de Araxá (Comipa), que tinha participação acionária da Camig (51%) e da CBMM (49%), tendo sido arrendados à CBMM os direitos de lavra para produção do nióbio.[3]
Em 1972, a Camig arrendou à Arafértil (Bunge) a exploração das reservas de apatita, matéria-prima para obtenção de fosfatados.[3]
Na década de 1970, a Camig participou de importantes programas visando à expansão da fronteira agrícola do estado, como o Programa de Assentamento Dirigido do Alto Paranaíba (Padap); Programa de Desenvolvimento de Cerrados (Polocentro); e o Programa de Área Geoeconômica de Brasília.[3]
Em 1980, foi registrado recorde na Fábrica de Fertilizantes de Araxá, com a produção de 132.000 toneladas de fosfato.[3]
Em 1990, a Camig incorporou a Metais de Minas Gerais S/A (Metamig) e passou a ser denominada Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig).[3]
Em 1994, incorporou a Águas Minerais de Minas Gerais (Hidrominas).[3]
Na década de 1990, a Comig iniciou uma política de arrendamento das operações de seus negócios, como a Unidade Industrial de Arcos (calcário e cal); a Unidade Industrial de Governador Valadares (moagem de feldspato); o Palace Hotel de Poços de Caldas; e o Grande Hotel de Araxá.[3]
Em 2001, o Grande Hotel de Araxá foi reaberto, completamente reformado e modernizado.[3]
Em 2003, foi criada a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), por meio da Lei 14.892/2003.[3]
Em 2003, foi firmado novo contrato de arrendamento entre a Codemig e a CBMM, via Comipa, com vigência por mais 30 anos.[3]
Em 2004, a Codemig incorporou os ativos da Frigoríficos de Minas Gerais S/A (Frimisa).[3]
Em 2004, foi criado o Proacesso, programa de pavimentação de estradas em Minas Gerais. Com o programa, buscou-se fazer a ligação por asfalto de municípios que ainda utilizavam estradas de terra para o alcance das rodovias-tronco. Em 2005, foi iniciado o projeto Linha Verde, conjunto de obras viárias realizadas na Região Metropolitana de Belo Horizonte.[3]
Em 2006, foi inaugurado o Expominas Belo Horizonte, um centros de eventos, com a realização da 47ª Reunião Anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em março. No mesmo ano, foi inaugurado o Expominas Juiz de Fora. [3]
Em 2007, a Codemig assumiu o compromisso de licitar e coordenar a execução das obras da Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais, nova sede do Governo estadual projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, e que foi inaugurado em março de 2010, no montante de R$1 bilhão, custeado pela Codemig.[3]
Em janeiro de 2018, foi transformada em sociedade de economia mista.[3]
Em fevereiro de 2018, ocorreu a cisão da Codemig e criação da Codemge. A Codemig passou a ser uma subsidiária da Codemge, ficando a Codemig responsável pelo negócio do nióbio, enquantro a Codemge atua como indutora do desenvolvimento de Minas Gerais. A Codemig continuou como controladora da Comipa – Companhia Mineradora de Pirocloro de Araxá (51%). [5]
Referências
- ↑ «Zema quer retirar referendo para privatização de Cemig e Copasa». Tribuna de Minas. 25 de junho de 2019. Consultado em 26 de junho de 2019
- ↑ «Perfil». Codemig (em inglês). Consultado em 4 de abril de 2024
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q «Histórico». Codemge (em inglês). Consultado em 4 de abril de 2024
- ↑ Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig). «Mapa dos distritos». Consultado em 26 de junho de 2017. Cópia arquivada em 26 de junho de 2017
- ↑ «Dúvidas frequentes». Codemig (em inglês). Consultado em 4 de abril de 2024
Ligações externas
- Sítio oficial
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