Eletrococleografia
Eletrococleografia (abreviada como EcochG ou ECOG) é uma técnica de registro de potenciais elétricos gerados na orelha interna e no nervo auditivo em resposta à estimulação sonora, utilizando um eletrodo colocado no canal auditivo ou na membrana timpânica.[1] O teste é realizado por um otologista ou audiologista com treinamento especializado sendo usada para a detecção de pressão elevada na orelha interna (hidropisia endolinfática) ou para o teste e monitoramento da função da orelha interna e do nervo auditivo durante cirurgias.[2][3]
Essa técnica é aplicada na prática clínica nas seguintes situações: [4]
- Pesquisa da hidropsia endolinfática;
- Reconhecimento da onda I do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) em indivíduos com perda auditiva de grau elevado;[4]
- Doença de Ménière;[5]
- No espectro da neuropatia auditiva (ENA);
- Perda auditiva oculta;
- Monitoramento intraoperatório.
Ver também
- Audiologia
- Perda auditiva
- Cóclea
Referências
- ↑ Gibson, William P. (19 de maio de 2017). «The Clinical Uses of Electrocochleography». Frontiers in Neuroscience. ISSN 1662-453X. PMC 5437168
. PMID 28634435. doi:10.3389/fnins.2017.00274. Consultado em 9 de setembro de 2024 - ↑ «Ferraro, John A. (November 15, 2000). "Clinical Electrocochleography: Overview of Theories, Techniques and Applications". Audiology Online. Retrieved 15 September 2014.»
- ↑ Anastasio, Adriana Ribeiro Tavares; Alvarenga, Kátia de Freitas; Costa Filho, Orozimbo Alves (fevereiro de 2008). «Eletrococleografia extratimpânica na neuropatia/dessincronia auditiva». Revista Brasileira de Otorrinolaringologia (1): 132–136. ISSN 0034-7299. doi:10.1590/S0034-72992008000100021. Consultado em 11 de setembro de 2024
- ↑ a b Tratado de Audiologia. Santana de Parnaíba, SP: Editora Manole. 8 de setembro de 2022
- ↑ Lamounier, Pauliana; Gobbo, Débora Aparecida; de Souza, Thiago Silva Almeida; de Oliveira, Carlos Augusto Costa Pires; Bahmad, Fayez (novembro de 2014). «Electrocochleography for Ménière's disease: is it reliable?». Brazilian Journal of Otorhinolaryngology (em inglês) (6): 527–532. PMC 9442722. PMID 25443316. doi:10.1016/j.bjorl.2014.08.010. Consultado em 11 de setembro de 2024
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