Joaquim José Codina
![Pintura contendo uma embarcação atracada na margem de um rio, com um homem segurando uma bandeira com o brasão da Coroa Portuguesa.](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/6e/Vista_do_arrayal_que_se_poz_no_Rio_Ixie%2C_junto_%C3%A0_cachoeira_do_mesmo_Ixie.png/356px-Vista_do_arrayal_que_se_poz_no_Rio_Ixie%2C_junto_%C3%A0_cachoeira_do_mesmo_Ixie.png)
Joaquim José Codina (Portugal no século XVIII - 1790) foi um desenhista, pintor, copista e aquarelista português. Produziu aquarelas e croquis de plantas, embarcações, construções arquitetônicas, utensílios, prospectos e paisagens. Trabalhou[1] no Real Gabinete de História Nacional do Museu da Ajuda em Lisboa. Participou, de 1783 a 1790, da Viagem Filosófica pelas Capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá (1783 - 1792) liderada por Alexandre Rodrigues Ferreira (1756-1815), fazendo registros e ilustrações diversos, desde plantas a embarcações. Alguns dos desenhos que fez durante a Viagem Filosófica, retratando a construção de canoas, serviram de ajuda para Alexandre Rodrigues Ferreira escrever o relatório Memória sobre a Marinha Interior do Estado do Grão-Pará em 1787. Sobre o local e a data da morte de Joaquim José Codina há divergências. Segundo um artigo de 2021 da Brasiliana Iconográfica[2], pode ser que ele tenha voltado a Portugal no final da expedição, mas também há a possibilidade de que ele tenha morrido em 1790 durante a expedição e que tenha sido enterrado por Alexandre Rodrigues Ferreira e por outro integrante da viagem, José Joaquim Freire (1760-1847).