Lago de Serra da Mesa

Lago de Serra da Mesa
Lago de Serra da Mesa
Localização
Coordenadas 14° 05′ 42″ S, 48° 17′ 23″ O
Localização Goiás
País  Brasil
Características
Tipo Lago artificial
Altitude 460 m
Área * 1784 km²
Comprimento máximo 160 km
Largura máxima 13 km
Profundidade média 30 m
Profundidade máxima 175 m
Volume * 54,4 km³
* Os valores do perímetro, área e volume podem ser imprecisos devido às estimativas envolvidas, podendo não estar normalizadas.

Lago de Serra da Mesa (o lago artificial da Usina Hidrelétrica Serra da Mesa) é o quinto maior lago do Brasil,[1] localizado no Norte de Goiás. Com área inundada, com 1784 km² na elevação 460 m (em relação ao nível do mar), e o primeiro em volume de água, com 54,4 bilhões de metros cúbicos, vem atraindo expressivo investimento na área de turismo.[2]

Foi formado no curso principal do Rio Tocantins e possui diversos afluentes, entre os quais se destacam o Rios das Almas, Rio Maranhão, Rio Tocantinzinho, Rio Bagagem, Rio Traíras, Rio do Peixe, Rio da Mula, Rio Vai-Vem e Rio Palmeira e Rio Passa-3, tornando-se uma das melhores regiões para pesca esportiva de peixes como o tucunaré, campeão de preferência dos pescadores de iscas artificiais.[3]

Suas águas são alcalinas, dificultando assim a proliferação de mosquitos, pernilongos e mutucas, tornando a pesca e esportes aquáticos viáveis.

Formação do Lago'

A Eletrobrás Furnas iniciou os estudos para aproveitamento hidráulico da bacia do alto Tocantins em 1981 e propôs a construção de duas grandes Usinas Hidrelétricas, uma delas a de Serra da Mesa, que se encontrava em uma região que apresentava boas condições geomecânicas. Após anos de estudos, a construção da barragem foi iniciada em 1986, e em 24 de outubro de 1996, iniciou-se a formação de seu reservatório, que ficou cheio em 1998.[4]

Características do Lago

  • Nível normal: 460 m;
  • Nível máximo (cheio) ou (Nível máximo maximorum): 461,5 m;
  • Nível de desapropriação: 460,5 m;
  • Nível mínimo: 417,3 m;
  • Área inundada: (na cota 460 m) 1.784 km²;
  • Volume total: 54,4 bilhões m³;
  • Volume útil: 43,25 bilhões m³;
  • Profundidade média: 30 m;
  • Profundidade máxima: 175 m;
  • Comprimento máximo: 160 km;
  • Largura máxima: 13 km.

O Lago de Serra da Mesa se estende pelos seguintes municípios:[5]

  1. Minaçu - com 47,7 km² de área alagada (parte mais profunda do Lago e local da Usina Hidrelétrica Serra da Mesa);
  2. Campinaçu - com 332,3 km² de área alagada;
  3. Colinas do Sul - com 68,5 km² de área alagada;
  4. Niquelândia - com 1.018,7 km² de área alagada (município com maior área alagada);
  5. Campinorte - com 3,5 km² de área alagada;
  6. Uruaçu - com 277,5 km² de área alagada;
  7. São Luís do Norte - com 0,5 km² de área alagada;
  8. Barro Alto - com 35,8 km² de área alagada.

Impacto ambiental

A construção da Usina Hidrelétrica Serra da Mesa foi duramente criticada por ambientalistas. Organizações como a Rede Internacional de Rios criticaram o seu reservatório por destruir uma vasta fauna e flora, com espécies ameaçadas de extinção, além de inundar sítios arqueológicos e por destruir US$ 15 milhões em madeira que não foi removida antes da inundação.[6]

Panorama parcial de Lago de Serra da Mesa.

Referências

  1. http://www.movimentocyan.com.br/home/revista-cyan/temas/tecnologia/2012/06/08/10-maiores-represas-do-brasil?tema=1276.html
  2. E.M.S. «Lago e Usina Hidrelétrica de Serra da Mesa». Eletrobrás Furnas. Consultado em 3 de julho de 2024 
  3. http://www.pousadagermano.com.br/apesca/dlcv/tupi/vocabulario.htm
  4. Eletrobras Furnas (6 de fevereiro de 2013), Usina Hidrelétrica Serra da Mesa, consultado em 3 de julho de 2024 
  5. Andrade, Soraia. «O PATRIMÔNIO HISTÓRICO ARQUEOLÓGICO DE SERRA DA MESA: A CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA PAISAGEM» (PDF). Consultado em 3 de julho de 2024 
  6. [1]
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