Lista de antidepressivos

Esta é uma lista de antidepressivos clinicamente aprovados em todo o mundo, bem como medicamentos prescritos também clinicamente aprovados usados para aumentar os efeitos dos antidepressivos. A lista está estruturada por classificação farmacológica e/ou estrutural. Os nomes químicos/genéricos são listados primeiro, com os nomes das marcas entre parênteses. Todos os medicamentos listados são aprovados especificamente para transtorno depressivo maior, exceto onde indicado.

  • Citalopram (Celexa, Cipramil)
  • Escitalopram (Lexapro, Cipralex)
  • Fluoxetina (Prozac, Sarafem)
  • Fluvoxamina (Luvox, Faverin)
  • Paroxetina (Paxil, Seroxat)
  • Sertralina (Zoloft, Lustral)
  • Desvenlafaxina (Pristiq)
  • Duloxetina (Cymbalta)
  • Levomilnaciprano (Fetzima)
  • Milnaciprano (Ixel, Savella)
  • Venlafaxina (Effexor)
  • Vilazodona (Viibryd)
  • Vortioxetina (Trintellix)
  • Nefazodona (Dutonin, Nefadar, Serzone) – retirado/descontinuado na maioria dos países
  • Trazodona (Desyrel, Donaren)
  • Atomoxetina (Strattera) – um IRN aprovado para tratar TDAH
  • Reboxetina (Edronax)
  • Teniloxazina (Lucelan, Metatone) – também é um antagonista do receptor 5-HT2A
  • Viloxazina (Vivalan)

Embora comercializado como um antidepressivo, uma metanálise descobriu que a reboxetina era ineficaz e potencialmente prejudicial.[1]

  • Bupropiona (Wellbutrin, Bup) – um NDRI fraco, com ações dopaminérgicas controversas; pode atuar como um agente de liberação de norepinefrina-dopamina (NDRA) alternativamente ou adicionalmente; também é um antagonista não competitivo dos receptores nicotínicos de acetilcolina[2]

A mianserina, a mirtazapina e a setiptilina algumas vezes também são descritas como antidepressivos serotoninérgicos noradrenérgicos específicos (NaSSAs).

Irreversíveis

Não seletivos

Inibidor seletivo da MAO-B

Reversíveis

Não seletivo

Caroxazona (Surodil, Timostenil) era usada anteriormente como antidepressivo, mas foi descontinuada.

Inibidor seletivo da MAO-A

  • Metralindola (Inkazan)
  • Moclobemida (Aurorix, Manerix)
  • Pirlindola (Pirazidol)
  • Toloxatona (Humoryl)

Esses fármacos às vezes são descritos como inibidores reversíveis da MAO-A.

Eprobemida (Befol) e minaprina (Brantur, Cantor) também foram usados anteriormente como antidepressivos, mas foram descontinuados.

Não seletivo

  • Bifemelano (Alnert, Celeport) - inibidor reversível da MAO-A, inibidor irreversível da MAO-B e NRI fraco

Outros

Comercializados

  • Agomelatina (Valdoxan) – antagonista do receptor 5-HT2C e agonista do receptor MT1 e MT2
  • Escetamina (Spravato) – antagonista não competitivo do receptor NMDA[3]
  • Cetamina (Ketalar) – antagonista não competitivo do receptor NMDA – não aprovado especificamente para depressão (usado off-label)[4]
  • Tandospirona (Sediel) – agonista parcial do receptor 5-HT1A
  • Tianeptina (Stablon, Coaxil) - agonista fraco e atípico do receptor μ-opioide

Atualmente descontinuados

  • α-Metiltriptamina [αMT] (Indopan) – agonista não seletivo do receptor de serotonina, agente liberador de serotonina-noradrenalina-dopamina (SNDRA) e fraco inibidor reversível da monoamina
  • Alfaetiltriptamina [α-Ethyltryptamine (αET)] (Monase) – agonista não seletivo do receptor de serotonina, SNDRA e inibidor reversível da monoamina
  • Indeloxazina (Elen, Noin) – agente de liberação de serotonina, NRI e antagonista do receptor NMDA
  • Medifoxamina (Clédial, Gerdaxil) – inibidor fraco de recaptação de serotonina e dopamina (IRSD) e antagonista dos receptores 5-HT2A e 5-HT2C
  • Oxaflozano (Conflictan) – agonista do receptor 5-HT 1A, 5-HT 2A e 5-HT 2C
  • Pivagabina (Tonerg) – mecanismo de ação desconhecido / pouco claro

Diversos

Os seguintes antidepressivos estão disponíveis com e/ou sem prescrição:

Tratamentos adjuvantes

  • Amisulprida (Solian) – aprovado, em doses baixas, como monoterapia para distimia
  • Aripiprazol (Abilify) – aprovado como um adjunto para transtorno depressivo maior
  • Brexpiprazol (Rexulti) – aprovado como um adjunto para transtorno depressivo maior
  • Lurasidona (Latuda) – aprovado para episódios depressivos no transtorno bipolar
  • Olanzapina (Zyprexa) – aprovada como adjuvante para transtorno depressivo maior
  • Quetiapina (Seroquel) – aprovado como um adjunto para transtorno depressivo maior e episódios depressivos no transtorno bipolar
  • Risperidona (Risperdal) – não aprovado especificamente como um adjunto para transtorno depressivo maior (porém é usado off-label)[9]

Outros

  • Buspirona (Buspar) – agonista parcial do receptor 5-HT1A – não especificamente aprovado para depressão (usado off-label)
  • Lítio (Eskalith, Lithobid) – estabilizador de humor (mecanismo de ação pouco conhecido) – não aprovado especificamente para depressão (usado off-label)
  • Modafinil – comercializado como um medicamento eugeroico e promotor da vigília, é um inibidor da recaptação da dopamina com outros efeitos farmacodinâmicos de relevância na melhora dos sintomas depressivos, usado off-label[10][11][12]
  • Tiroxina (T4) – hormônio da tireoide (agonista do receptor do hormônio da tireoide) – não aprovado para depressão (usado off-label)
  • Triiodotironina (T3) – hormônio tireoidiano (agonista do receptor do hormônio tireoidiano) – (usado off-label no tratamento da depressão)
  • Minociclina – inibidor da microglia (antibióticos de tetraciclina ) – o efeito antidepressivo geral em comparação com o placebo foi de -0,78 (IC de 95%: -0,4 a -1,33, P=0,005) numa meta-análise.[13] – não aprovado especificamente para depressão (usado off-label)[14]

Produtos de combinação

Ver também

Referências

  1. Eyding D, Lelgemann M, Grouven U, Härter M, Kromp M, Kaiser T, Kerekes MF, Gerken M, Wieseler B (2010). «Reboxetine for acute treatment of major depression: systematic review and meta-analysis of published and unpublished placebo and selective serotonin reuptake inhibitor controlled trials». BMJ. 341: c4737. PMC 2954275Acessível livremente. PMID 20940209. doi:10.1136/bmj.c4737  !CS1 manut: Usa parâmetro autores (link)
  2. Arias HR, Santamaría A, Ali SF (2009). «Pharmacological and neurotoxicological actions mediated by bupropion and diethylpropion». Int. Rev. Neurobiol. International Review of Neurobiology. 88: 223–55. ISBN 9780123745040. PMID 19897080. doi:10.1016/S0074-7742(09)88009-4  !CS1 manut: Usa parâmetro autores (link)
  3. «SPRAVATO™ (esketamine) nasal spray FDA label» (PDF). Food and Drug Administration. 5 de março de 2019. Consultado em 6 de março de 2019 
  4. Zhang MW, Harris KM, Ho RC (2016). «Is off-label repeat prescription of ketamine as a rapid antidepressant safe? Controversies, ethical concerns, and legal implications». BMC Med Ethics. 17. 4 páginas. PMC 4714497Acessível livremente. PMID 26768892. doi:10.1186/s12910-016-0087-3  !CS1 manut: Usa parâmetro autores (link)
  5. Gian F. Placidi; Liliana Dell'Osso; Giuseppe Nistico; Hagop S. Akiskal (6 de dezembro de 2012). Recurrent Mood Disorders: New Perspectives in Therapy. Springer Science & Business Media. [S.l.: s.n.] pp. 293–. ISBN 978-3-642-76646-6 
  6. Tarleton EK, Littenberg B, MacLean CD, Kennedy AG, Daley C. «Role of magnesium supplementation in the treatment of depression: A randomized clinical trial». PLOS One. 12: e0180067. PMC 5487054Acessível livremente. PMID 28654669. doi:10.1371/journal.pone.0180067  !CS1 manut: Usa parâmetro autores (link)
  7. Veronese N, Stubbs B, Solmi M, Ajnakina O, Carvalho AF, Maggi S. «Acetyl-L-Carnitine Supplementation and the Treatment of Depressive Symptoms: A Systematic Review and Meta-Analysis». Psychosomatic Medicine. 80: 154–159. PMID 29076953. doi:10.1097/PSY.0000000000000537  !CS1 manut: Usa parâmetro autores (link)
  8. Lopresti. «Saffron (Crocus sativus) for depression: a systematic review of clinical studies and examination of underlying antidepressant mechanisms of action». Human Psychopharmacology. 29: 517–527. ISSN 1099-1077. PMID 25384672. doi:10.1002/hup.2434 
  9. Thase ME (2016). «Adverse Effects of Second-Generation Antipsychotics as Adjuncts to Antidepressants: Are the Risks Worth the Benefits?». Psychiatr. Clin. North Am. 39: 477–86. PMID 27514300. doi:10.1016/j.psc.2016.04.008  !CS1 manut: Usa parâmetro autores (link)
  10. «Modafinil as adjunctive therapy in depressed outpatients». Annals of Clinical Psychiatry. 16: 133–8. 2004. PMID 15517845. doi:10.1080/10401230490486954 
  11. Vaishnavi. «Modafinil for atypical depression: effects of open-label and double-blind discontinuation treatment». Journal of Clinical Psychopharmacology. 26: 373–378. ISSN 0271-0749. PMID 16855454. doi:10.1097/01.jcp.0000227700.263.75.39 
  12. Ferraro. «Differential enhancement of dialysate serotonin levels in distinct brain regions of the awake rat by modafinil: possible relevance for wakefulness and depression». Journal of Neuroscience Research. 68: 107–112. ISSN 0360-4012. PMID 11933055. doi:10.1002/jnr.10196 
  13. Rosenblat JD, McIntyre RS (2018). «Efficacy and tolerability of minocycline for depression: A systematic review and meta-analysis of clinical trials». Journal of Affective Disorders. 227: 219–225. PMID 29102836. doi:10.1016/j.jad.2017.10.042  !CS1 manut: Usa parâmetro autores (link)
  14. Dean. «Adjunctive minocycline treatment for major depressive disorder: A proof of concept trial». The Australian and New Zealand Journal of Psychiatry. 51: 829–840. ISSN 1440-1614. PMID 28578592. doi:10.1177/0004867417709357 


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