Série ME 21 da CP
Série ME 21 . | |
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Automotora ME 21 com a numeração original, Dmyf 1 | |
Descrição | |
Propulsão | Gasogénio |
Fabricante | Oficinas de Sernada do Vouga |
Características | |
Operação | |
Local de operação | Portugal |
Ano da entrada em serviço | 1944 |
A Série ME 21, popularmente conhecida como peixeira, corresponde a um tipo de automotora de mercadorias, que foi utilizada pela Companhia do Vouga e pela sua sucessora, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, na Linha do Vouga, em Portugal.
História
Este veículo foi construído em 1944 nas oficinas de Sernada do Vouga, pela empresa gestora da rede ferroviária do Vouga.[1] Foi construído a partir do chassis de um camião, destinando-se ao transporte de géneros frescos, especialmente peixe, de Espinho ou Aveiro para a região de Oliveira de Frades e São Pedro do Sul, uma vez que os comboios convencionais não permitiam o transporte deste produtos a horas convenientes.[1] Em Maio desse ano, já tinha sido autorizado a circular pela Direcção Geral de Caminhos de Ferro, estando ainda a funcionar de forma experimental.[1]
Foi o primeira automotora de mercadorias produzida em Portugal, tendo-se previsto que, caso fossem autorizados a tal, a Companhia do Vouga iria produzir mais veículos semelhantes, mas com uma maior capacidade de carga.[1]
Descrição
Esta série era composta por uma só automotora, de bitola métrica, e que empregava gás pobre produzido em gasogénio como combustível, segundo um modelo do Instituto Português de Combustíveis que teve bom resultado após várias experiências.[1] A sua carga útil era de 2 toneladas.[1]
Ficha técnica
- Características de exploração
- Ano de entrada ao serviço: 1944[1]
- Número de automotoras: 1[1]
- Dados gerais
- Bitola de Via: 1000 mm[1]
- Tipo de tracção: Gasogénio[1]
- Carga útil: 2 T[1]
Ver também
Referências
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Tipologia ↓ | diesel / gasolina / gasogénio | vapor: carvão / óleo | elétrica: IP: 25 kV / 50 kHz ou (*) 1500 V; outras redes q.v. | ← Tracção | ||||||||
Estado → | em serviço | fora de serviço (ou uso ocasional) | em serviço | Bitola ↓ | ||||||||
Rede IP (Notas: A itálico, séries com uso partilhado entre a C.P. e outras empresas, simult. ou não; a itálico sublinhado, séries usadas exclusivamente por outra empresa.) | ||||||||||||
automotoras | “592” | remodelados | M1 0050 0100 0500 0750 0600 0650 | 1001 Z1 | 2000 2050 2080 ABm1-18→ | remodelados | 2300 2400 3400 3500 4000 | 1668 mm (ibérica) | ||||
VIP⎱ 0350⎰ 0450← | ←0300 ←0400 | 2100⎫ 2150⎬ 2200⎭ ⎰*3100→ ⎱*3200→ | →2240 →3150* →3250* | |||||||||
9630 | 9500← | ←9700─╮ 9400←╯ | ME1 ME21 9050 9100 9300 9600 | (Vale do Lima) | (não existe atualmente tração elétrica na rede ferroviária métrica da IP) | 1000 mm (métrica) | ||||||
locomotivas | 9000 9020 Lydya |
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1200 1400 1500 1520 1900 1930 6000 | 1300 1320 1550 1800 1960 |
| 2500 2550 3300* | 2600 2620 4700 5600 | 1668 mm (ibérica) | |||||||
locotratoras | 1150 | 1000 1020 1050 1100 | 005 | |||||||||
Redes locais (excl. sistemas de frota fixa específica, como funiculares e teleféricos) | ||||||||||||
bondes |
| STCP200 STCP270 STCP280 | 1435 mm (padrão) | |||||||||
automotoras | ML7 ML79 | ML90 ML95 ML97 ML99 ML200 | ||||||||||
LRVs, articulados | MP000 MP100 MP200 C000 | |||||||||||
CCFL501 CCFL601 | 900 mm | |||||||||||
bondes | TUB1 |
| CCFL001 CCFL003 CCFL005 CCFL541 CCFL701 CCFL737 | |||||||||
(PdV-VdC) | (CCFTNA) (CFPLER) | SMTUC01 SMTUC03 SMTUC16 | (CSA) | 1000 mm (métrica) | ||||||||
locomotivas | CSA 23074 | (Pomarão) | ||||||||||
(Transpraia) (P.d’El-Rei) | (Mira) (CFPL) | 600 mm | ||||||||||
(JAPH) N0(JAPPD) | 2140 mm | |||||||||||
Estado → | em serviço | fora de serviço | em serviço | Bitola ↑ | ||||||||
Tipologia ↑ | diesel / gasolina / gasogénio | vapor: carvão / óleo | elétrica | ← Tracção | ||||||||
Ver também: Linhas • Serviços • Empresas • Multimédia • Acidentes |